Perder alguns fios de cabelo ao longo faz parte do ciclo natural de renovação capilar. No entanto, quando essa queda se intensifica e se torna persistente, pode indicar um problema subjacente, como deficiências nutricionais, alterações hormonais ou até doenças autoimunes. Identificar a causa é essencial para evitar agravamentos e garantir a saúde dos fios.

Quais fatores influenciam a queda capilar?
Diversos fatores podem contribuir para o aumento da queda de cabelo. Entre os principais, destacam-se:
Questões hormonais e genéticas: A alopecia androgenética, por exemplo, tem origem hereditária e está relacionada à ação da testosterona.
Estresse e alterações emocionais: O estresse pode aumentar a produção de hormônios que aceleram a fase de queda capilar.
Dietas restritivas e deficiência de nutrientes: A falta de vitaminas e minerais essenciais, como ferro, zinco e biotina, enfraquece os fios.
Uso de medicamentos: Alguns remédios, como antidepressivos, anticoagulantes e hormônios, podem interferir no ciclo capilar.
Doenças metabólicas, infecciosas ou autoimunes: Condições como tireoidite de Hashimoto e lúpus podem causar queda significativa dos cabelos.
Febre, infecções e gripes: Doenças que afetam o sistema imunológico podem desencadear um processo de queda temporária dos fios.
Pós-parto e cirurgias: O eflúvio telógeno, comum após o parto ou cirurgias, causa uma queda intensa, mas reversível, dos cabelos.
Hábitos diários inadequados: Lavagens muito espaçadas, uso excessivo de secadores e banhos quentes prejudicam a saúde capilar.
Tipos de alopecia (calvície)
A queda de cabelo pode ocorrer por diferentes razões e apresentar padrões variados. Entre os tipos mais comuns, estão:
- Alopecia androgenética: Causada pela ação dos hormônios masculinos e femininos, provoca afinamento progressivo dos fios e pode levar à calvície definitiva.
- Alopecia areata: Doença inflamatória de origem autoimune que resulta em falhas circulares no couro cabeludo, podendo evoluir para queda total dos cabelos.
- Eflúvio telógeno: Caracteriza-se pela queda difusa dos fios, geralmente desencadeada por estresse, febre alta, deficiências nutricionais ou distúrbios da tireoide.
- Alopecia senescente: Ocorre devido ao envelhecimento natural do organismo, levando à diminuição da densidade capilar.
- Alopecia cicatricial: Resulta da destruição dos folículos capilares por processos inflamatórios, queimaduras, ferimentos ou infecções, impedindo o crescimento de novos fios.
Quando procurar um especialista?
A queda de cabelo pode ser mais do que um problema estético. Se você percebeu mudanças na quantidade, textura ou volume dos seus fios, pode ser hora de buscar ajuda especializada. Fique atento a alguns sinais que indicam a necessidade de avaliação profissional:
✔ Queda intensa e persistente – Se os fios caem em grande quantidade ao pentear, lavar ou até mesmo durante o dia.
✔ Cabelos mais finos e frágeis – O afinamento progressivo pode indicar um processo de miniaturização capilar, levando à calvície.
✔ Diminuição do volume capilar – Se você nota falhas visíveis ou percebe que o couro cabeludo está mais exposto.
✔ Caspa intensa e persistente – O excesso de descamação pode ser um indicativo de dermatite seborreica ou outras condições inflamatórias.
✔ Coceira, vermelhidão ou descamação no couro cabeludo – Esses sintomas podem indicar inflamação nos folículos, prejudicando o crescimento saudável dos fios.
O diagnóstico precoce é essencial para evitar a progressão da queda capilar e recuperar a saúde dos cabelos. Não espere a situação se agravar. Cuidar da sua saúde capilar é investir na sua autoestima e bem-estar.