Tratamentos
Alopecia Androgenética (Feminina e Masculina)

A alopecia androgenética, popularmente conhecida como calvície hereditária, é a forma mais comum de queda de cabelo e pode afetar tanto homens quanto mulheres. Caracteriza-se pelo afinamento progressivo dos fios e pela miniaturização dos folículos capilares, resultando na perda definitiva do cabelo nas áreas afetadas.
Nos homens, a alopecia androgenética tem um padrão mais evidente, geralmente iniciando-se pelas “entradas” na região frontal e pela rarefação no topo da cabeça. Nas mulheres, a perda capilar é mais difusa, tornando o couro cabeludo mais visível, especialmente na parte central.
Embora seja mais frequente no público masculino, muitas mulheres também desenvolvem esse tipo de queda, principalmente após a menopausa, quando ocorre uma redução dos hormônios femininos que protegem os folículos capilares da ação dos hormônios androgênicos.
A calvície hereditária é resultado da combinação de dois fatores principais: genética e ação hormonal.
- Fatores Genéticos: A predisposição à calvície pode ser herdada tanto do lado materno quanto do paterno. Essa herança genética determina a sensibilidade dos folículos capilares ao hormônio dihidrotestosterona (DHT), principal responsável pelo afinamento progressivo dos fios.
- Hormônios Androgênicos: A testosterona, presente tanto em homens quanto em mulheres, é convertida em DHT pela enzima 5-alfa-redutase. Esse hormônio se liga a receptores específicos nos folículos capilares, reduzindo sua fase de crescimento e tornando os fios cada vez mais finos até que parem de crescer definitivamente.
Outros fatores, como estresse, alimentação inadequada, distúrbios hormonais e o uso excessivo de produtos químicos, podem agravar a queda de cabelo, mas não são a causa primária da alopecia androgenética.
Como a Alopecia Androgenética Afeta Homens e Mulheres?
Nos Homens
A alopecia androgenética masculina pode começar cedo, entre os 17 e 23 anos, com um padrão característico:
- Inicialmente, surgem as famosas “entradas” na linha frontal do cabelo.
- Com o tempo, a rarefação se espalha para o topo da cabeça, formando a “coroinha”.
- Em estágios avançados, os fios são perdidos em grande parte do couro cabeludo, sobrando apenas uma faixa de cabelo nas laterais e na parte posterior da cabeça.
Quando a calvície se manifesta mais tarde, por volta dos 25 ou 30 anos, a progressão costuma ser mais lenta e responde melhor ao tratamento.
Nas Mulheres
Nas mulheres, a alopecia androgenética tem um padrão diferente e costuma ser mais perceptível após os 40 anos, podendo se intensificar após a menopausa.
- A perda é difusa e ocorre principalmente no topo da cabeça, sem comprometer a linha frontal.
- Os fios ficam mais finos e frágeis, resultando em um cabelo com menos volume e cobertura.
- Em casos mais avançados, o couro cabeludo torna-se visível devido à rarefação capilar.
Fatores como estresse crônico, dietas restritivas, uso excessivo de química nos cabelos e distúrbios hormonais podem agravar a alopecia androgenética feminina.
Tratamentos Disponíveis para Alopecia Androgenética
Terapia Medicamentosa
- Minoxidil: Aplicado diretamente no couro cabeludo, estimula o crescimento dos fios e prolonga a fase anágena (crescimento).
- Finasterida: Medicamento oral que inibe a enzima 5-alfa-redutase, reduzindo a conversão da testosterona em DHT. Indicado principalmente para homens.
- Dutasterida: Similar à finasterida, mas com maior potência, bloqueando diferentes tipos de 5-alfa-redutase.
- Espironolactona e Ciproterona: Opções usadas no tratamento da alopecia androgenética feminina, pois bloqueiam a ação dos hormônios androgênicos.
Terapias Avançadas
- Terapia Regenerativa: O uso de plasma rico em plaquetas (PRP), exossomos e células-tronco pode estimular a regeneração dos folículos capilares.
- Laser de Baixa Intensidade (LLLT): Tratamento que melhora a circulação sanguínea no couro cabeludo e fortalece os fios.
- LED Capilar: Fotobioestimulação que reduz a inflamação e estimula o crescimento capilar.